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Google é o maior empregador de 2013

Google é o maior empregador de 2013

 
     
  Google é o maior empregador de 2013

 

Google é o maior empregador de 2013

 



25.10.2013 | Por Cátia Mateus

 

A rede social Linkedin analisou mais de 25 mil milhões de interações, entre os seus 238 milhões de utilizadores, para apurar os 100 maiores recrutadores de 2013. O gigante tecnológico Google lidera o ranking logo seguido pela Apple.

 

 

Mas entre as 40 empresas que mais contrataram estão algumas com sólida presença nacional e em fase de contratação.

Recrutam à escala global e no que toca a detetar e selecionar talento não brincam em serviço. Google, Apple, Unilever, Procter & Gamble, Microsoft, Facebook, Amazon, PepsiCo, Shell e McKinsey & Company, ocupam as dez primeiras posições num ranking de 100 empresas listadas pela rede social Linkedin como os maiores empregadores de 2013. Para apurar este ranking de estrelas que desafiam todas as conjunturas para captar os melhores talentos para as suas equipas, o Linkedin analisou 25 mil milhões de interações entre os 238 milhões de utilizadores registados. O resultado foi um painel de marcas (www.linkedin.com/indemand) que são reconhecidas por gerarem múltiplas oportunidades de trabalho, mas também por liderarem os mais exigentes processos de seleção e recrutamento conhecidos.


A Google tem uma postura diversidade no que toca ao talento. É, segundo o ranking do Linkedin, a empresa que mais oportunidades de emprego tem gerado este ano, mas entrar para a equipa deste gigante tecnológico implica sobreviver a um rigoroso crivo, destacando-se entre a concorrência. Segundo dados oficiais, o motor recebe mais de dois milhões de candidaturas anuais e contrata entre cinco a sete mil profissionais por ano. O site de carreiras Glassdoor.com posiciona a empresa no 8º lugar entre as que as organizações com processos de recrutamento mais exigentes. A primeira posição é ocupada pela consultora McKinsey & Company , também listada como uma das principais empregadoras pelo Linkedin (ver caixa).


Desafios exigentes, entrevistas duras e processos de seleção preparados ao detalhe, são a regra no ranking dos recrutadores de topo na missão de detetar globalmente os melhores talentos para o seu negócio. A Amazon que ocupa a 7ª posição da tabela do Linkedin segue a tendência. A empresa anunciou recentemente um processo de recrutamento a nível global, com vista à integração de cerca de 70 mil profissionais nas várias operações que tem espalhadas pelo mundo, em áreas como a informática, finanças, administração, vendas e outras.

Entre as 100 organizações empresariais listadas pelo Linkedin no seu ranking de empregadores, há várias empresas com operações em solo nacional. Restringindo a análise aos 40 recrutadores melhor posicionados na tabela identificam-se casos como a Unilever, a Shell, a Nestlé SA, Johson & Johson, BP, GE, Pfizer, L’OREAL, Accenture, Deloitte, Ogilvy, Danone, Oracle e muitas muitas, com operações de contratação em curso.


A Danone e a Nestlé, por exemplo, estão a contratar, respetivamente, 200 e 300 novos profissionais para as suas equipas em várias geografias. Há oportunidades para perfis diversificados dos administrativos, às vendas, passando pela área das tecnologias de informação, gestão, recursos humanos, marketing logística e muitas outros. A contratar está também o The Boston Consulting Group, também presente em Portugal e que foi recente eleito como a melhor empresa de consultoria estratégica na área do capital humano, pelo relatório do Kennedy Information. A empresa recruta, cirurgicamente, cerca de dez novos quadros por ano, regra geral num processo que se desenvolve entre setembro e fevereiro. O deste ano está a decorrer.


Mas nem todas as empresas listadas como recrutadoras de top têm Portugal na mira. O mercado nacional deixou de atraente para a Microsoft na área de atendimento técnico ao mercado de consumo. A empresa transferiu esse serviço para outros países, assegurando contudo que  os profissionais portugueses continuam a ser apetecíveis, pela sua competência técnica. De resto a tecnológica já fez saber que quer reforçar a sua presença nacional noutras áreas.